Seu curso de PNL, seja ele o Practitioner ou algum vivencial, vai te fazer super bem. Você vai se sentir nas nuvens, forte, motivado, feliz, leve…. todos os seus problemas ficarão pequenos e você vai querer falar dos seus resultados com as pessoas que você ama, com as pessoas que você não ama, você vai querer falar dos seus resultados o tempo todo, o dia inteiro, pra todo mundo. Você vai querer arrastar todo mundo pra fazer o mesmo curso que você, e, vai se achar superior àqueles que não quiserem/puderem participar.
Você vai começar a dar aulas de pressupostos e de crenças, vai achar que o problema de todo mundo é fácil de resolver, que só rói unha quem quer e que quem reclama dos problemas é fraco.
Não que seja ruim você sair motivado, forte, firme, querendo ajudar todo mundo. Mas como bem disse a Fante, é como droga, vicia. Tem que tomar cuidado sim para que o excesso de confiança que as técnicas que você fez e/ou aprendeu não se transformem em excesso de empáfia. Você terá que usar muito os pressupostos ‘O Mapa Não é o Território” e “Respeito o Mapa dos Outros” se quiser ser visto como a pessoa legal que você ainda é, ou que se tornou. E mais uma vez: cuidado com a empáfia, com o orgulho. De nada adianta usar o seu conhecimento para se sentir superior.
Você pode ficar chato. E estou falando isso por conhecimento de causa, dos dois lados. Já trombei chatos que só falam disso, e também já fui a chata. Claro que sua chatice e insistência podem ajudar alguém, mas.. e se a pessoa apenas não quiser ser ajudada? Nunca se esqueça de que nem todo mundo vai entender ou achar bacana aquela âncora engraçadíssima que seu trainner colocou em você. Ele colocou EM VOCÊ, não nos outros. Como um ‘especialista em corpotamento’, tenho certeza de que você não vai querer que as pessoas se sintam mal por se sentirem excluídas dos seus assuntos. E isso vale para institutos diferentes.
No meu mapa, a Continumm é o melhor instituto de performance humana do Brasil. Foi lá que passei momentos maravilhosos. No mapa do Lorinho e do meu tio, por exemplo, a graça está no Instituto Você. Quem é Silva, acha o Arita, outros acham o Tadashi. E o Lair Ribeiro, então?
Quem é melhor? O Vilela , o Bento, o Arita, o Lair, o Tadashi? Acho que aqueles que trabalham com congruência, ecologia e vontade de ajudar o próximo (além de encher os bolsos de dinheiro, como lhes é de direito) são os melhores. E não adianta dizer pro Lorinho fazer o Practitioner do Vilela. Ele quer fazer o Practitioner do Bento e depooois, quem sabe, conhecer o Vilela. Respeite essa situação.
Cuidado sempre, com o excesso – seja ele qual for – e aproveite mesmo o seu treinamento.
Pressupostos básicos da PNL
Fonte: Livro – Introdução à Programação Neurolingüística J.O’Connor/J.Seymour
O mapa não é o território. Nossos mapas mentais do mundo não são o mundo. Reagimos aos nossos mapas em vez de reagir diretamente ao mundo. Mapas mentais, especialmente sensações e interpretações, podem ser atualizados com mais facilidade do que se pode mudar o mundo.
As experiências possuem uma estrutura. Nossos pensamentos e recordações possuem um padrão. Quando mudamos este padrão ou estrutura, nossa experiência muda automaticamente. Podemos neutralizar lembranças desagradáveis e enriquecer outras que nos serão úteis.
Se uma pessoa pode fazer algo, todos podem aprender a fazê-lo também. Podemos aprender como é o mapa mental de um grande realizador e fazê-lo nosso. Muita gente pensa que certas coisas são impossíveis, sem nunca ter se disposto a fazê-las. Faça de conta que tudo é possível. Se existir um limite físico ou ambiental, o mundo da experiência vai lhe mostrar isso.
Corpo e mente são partes do mesmo sistema. Nossos pensamentos afetam instantaneamente nossa tensão muscular, respiração e sensações. Estes, por sua vez, afetam nossos pensamentos. Quando aprendemos a mudar um deles, aprendemos a mudar o outro.
As pessoas já possuem todos os recursos de que necessitam. Imagens mentais, vozes interrores, sensações e sentimentos são os blocos básicos de construção de todos os nossos recursos mentais e físicos. Podemos usá-los para construir qualquer pensamento, sentimento ou habilidade que desejarmos, colocando-os depois nas nossas vidas onde quisermos ou mais precisarmos.
É impossível NÃO se comunicar. Estamos sempre nos comunicando, pelo menos não- verbalmente, e as palavras são quase sempre a parte menos importante. Um suspiro, sorriso ou olhar são formas de comunicação. Até nossos pensamentos são formas de nos comunicarmos conosco, e eles se revelam aos outros pelos nossos olhos, tons de voz, atitudes e movimentos corporais.
O significado da sua comunicação é a reação que você obtém. Os outros recebem o que dizemos e fazemos através dos seus mapas mentais do mundo. Quando alguém ouve algo diferente do que tivemos a intenção de dizer, esta é a nossa chance de observarmos que comunicação é o que se recebe. Observar como a nossa comunicação é recebida nos permite ajustá-la, para que da próxima vez ela possa ser mais clara.
Todo comportamento tem uma intenção positiva. Todos os comportamentos nocivos, prejudiciais ou mesmo impensados tiveram um propósito positivo originalmente. Gritar para ser reconhecido. Agredir para se defender. Esconder-se para se sentir mais seguro. Em vez de tolerar ou condenar essas ações, podemos separá-las da intenção positiva daquela pessoa para que seja possível acrescentar novas opções mais atualizadas e positivas a fim de satisfazer a mesma intenção.
As pessoas sempre fazem a melhor escolha disponível para elas. Cada um de nós tem a sua própria e única história. Através dela aprendemos o que querer e como querer, o que valorizar, e como valorizar, o que aprender e como aprender. Esta é a nossa experiência. A partir dela, devemos fazer todas as nossas opções, isto é, até que outras novas e melhores sejam acrescentadas.
Se o que você está fazendo não está funcionando, faça outra coisa. Faça qualquer coisa. Se você sempre faz o que sempre fez, você sempre conseguirá o que sempre conseguiu. Se você quer algo novo, faça algo novo, especialmente quando existem tantas alternativas.